30 abril 2010

RECITAL de Vítor Norte e João Lagarto

Não é um recital de poesia.
Não é uma peça de teatro.
Não são sketches nem stand-up comedy.
Sendo Portugal ao que tudo indica um país de poetas, não serão eles, os poetas, também os autores dos nossos romances e das nossas peças de teatro?
Havendo, na poesia portuguesa, uma linha sarcástica, maldizente, de observação e crítica social, porque não ir aí à procura de vozes, de ecos da rua, de pregões, de anúncios, de diálogos?
Imagine um aparelho de rádio, e imagine-se a mudar constantemente de posto, apanhando fragmentos dos programas mais diversos. Não andará muito longe do que se quis fazer.
Um recital envolvente, de ritmo avassalador, com o intimismo de um ensaio, que rompe com o silêncio das bibliotecas. Humorístico só porque sim.
De textos na mão, quase ao desafio, trocando informalmente de papéis, os actores João Lagarto e Vitor Norte levam-nos numa viagem de sessenta minutos por textos variados, de autores consagrados, entrelaçados de forma inesperada e surpreendente.
Por vezes, até para os próprios actores.
João Lagarto e Vítor Norte (Interpretação), João Lagarto (Recolha)
A Partir de Textos de: (Alberto Pimenta, Alexandre O’Neil e Outros),
António Gonçalves Pereira (Direcção Produção), Publicar (Produção)
Santos D’almeida: (Fotografia)

CINE-TEATRO AVENIDA
Sexta-feira, 30 de Abril, 21h30
Bilhetes a 5 Euro
Desconto de 20 p/ m/25 M/65 e Estudantes, portadores do Carão Bertrand ou do Círculo dos Leitores

22 abril 2010

Adiamento da peça A Casa de Penhores

Por motivo de doença de uma das actrizes, a representação da peça A Casa de Penhores, pelo Váatão Teatro é adiada para data a anunciar.

Váatão Teatro - Conversa de Palco e A Casa de Penhores

Hoje, quinta-feira, às 18h, Conversa de Palco, com o Váatão Teatro. Que teatro se fez, faz e se vai fazer em Castelo Branco? Há público para o teatro na região?
No Cine-Teatro Avenida, com entrada gratuita, tal como às 21h30, para vermos a produção premiada, A Casa de Penhores.

18 abril 2010

Hoje, às 16h, Banda Filarmónica Boa Vontade Lorvanense


Este concerto é o último da série BANDAS EM CONCERTO, promovido pela Direcção Regional de Cultura do Centro. A entrada no Cine-Teatro Avenida é Gratuita.

A Filarmónica Boa Vontade Lorvanense foi criada em 1920 pela necessidade de abrilhantar os muitos festejos religiosos celebrados em Lorvão. Começando por ser uma tuna, logo entusiasmou as gentes, que em Boa Vontade foram ajudando como podiam a erguer esta colectividade, sendo que foi essa Boa Vontade que ficou para seu nome. O repertório tem como nota dominante ser multifacetado, percorrendo os temas clássicos, passando pelos temas populares portugueses, fazendo incursões na boa música ligeira nacional e internacional, e como não podia deixar de ser, inclui as sempre desejadas marchas que dão vida e colorido diferente às festas que abrilhantarem.

De mão dada com o imponente e secular Mosteiro, nasceu há muitos séculos, em apertado vale, a actualmente Vila de Lorvão, sendo considerada, por toda a herança monástica e pela singular maneira de viver, a Capital da Cultura do Concelho de Penacova, distrito de Coimbra.
Conhecida um pouco por toda a parte, pela fabricação dos palitos para os dentes, a partir da madeira de choupo e salgueiro, que ainda hoje, é uma importante actividade económica destas paragens, preza-se de manter bem vivos, todos estes laços com o seu riquíssimo passado associado ao vetusto e magnifico mosteiro.
Esta Filarmónica foi criada em 1 de Agosto de 1920, pela necessidade de abrilhantar os muitos festejos religiosos celebrados em Lorvão. Começando por ser uma tuna, logo entusiasmou as gentes, que em Boa Vontade foram ajudando como podiam a erguer esta colectividade, sendo que foi essa Boa Vontade que ficou para seu nome.
Naquela época, um músico que entrasse para a Banda, pagava uma jóia de entrada e uma quota mensal de 1 (Um) Escudo, e quando recebia um instrumento assinava uma letra de valor equivalente ao seu preço.
Das datas especiais, em que a Filarmónica tem por tradição, fazer a sua actuação, destacam-se o Concerto de 2ª Feira de Páscoa, o 1º de Dezembro - Dia da Restauração, o 25 de Abril. Tem actuado sempre que solicitada para participar na recepção ás entidades oficiais em visita a Lorvão. As festas que abrilhanta em Lorvão são, Mártir S. Sebastião, Procissão da Páscoa, Festa do Santíssimo, Festa Anual em Honra de S. João, Comemorações das Santas Rainhas, e também as Festividades Natalícias.
Continuando a viver ainda hoje com a Boa Vontade dos seus cerca de 350 Sócios, amigos e simpatizantes, orgulha-se de ser uma Filarmónica com 88 anos de vida ininterrupta, conta actualmente com 61 elementos, cuja média de idades se cifra em 20 anos. Orgulha-se ainda de possuir nas suas fileiras, apenas e só músicos amadores, alguns frequentando o Conservatório Nacional de Música. Na sua esmagadora maioria residentes e naturais da Vila e Freguesia de Lorvão, mas também tem vindo a acolher jovens e menos jovens de regiões limítrofes. Reconhecida em 2001 como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, é também sócio do INATEL, e Federada na Federação das Filarmónicas do Distrito de Coimbra, assumindo actualmente a sua presidência. Em 2002 editou o seu primeiro registo em CD, integrada na colectânea “As Melhores Bandas Filarmónicas da Região”. Em Novembro de 2003, realiza a sua 1ª gravação exclusiva em CD, lançada oficialmente a 17 de Novembro de 2004, com o título “Apocalipse em Lorvão”. Em 2006 foi seleccionada pelo Ministério da Cultura - Delegação do Centro, para realizar 3 concertos temáticos para jovens solistas, a levar a efeito em salas de espectáculo de referência em Celorico da Beira, Aveiro e Castelo Branco. A 20 de Agosto de 2006 realizou a recepção ao Prémio Nobel da Paz, D. Ximenes Belo, por ocasião de visita ao Mosteiro de Lorvão. Realizou também o concerto de comemoração nacional do Dia do Farmacêutico, promovido pela respectiva Ordem.
A Escola de Música completamente re-estruturada em 1999, encontra-se a funcionar em pleno, contando com 61 jovens alunos, sob a orientação do Regente Adriano Almeida, auxiliado por quatro Monitores para o desenvolvimento da Teoria Musical, Prática e Técnica instrumental.
Desde o ano de 2003, a aposta forte tem sido na formação, tendo realizado o “I Curso de Percussão” ministrado pelos monitores da n/ Escola de Música e o “I Curso Intensivo de Aperfeiçoamento de Direcção de Bandas Filarmónicas”, orientado pelo Sr. Major Jacinto Montezo.
Em Agosto de 2003, realizou o I Intercâmbio Internacional de Bandas do Concelho de Penacova, tendo acolhido a sua congénere Sociedad Musical L’Artistica Manicense, Manices, Valência (Espanha), cujas actuações conjuntas formaram momentos de grande beleza musical. A retribuição deste intercâmbio foi realizada de 15 a 18 de Abril de 2004, tendo sido considerada um sucesso por todos quantos nele participaram. A participação em espectáculos, actividades de beneficência e intercâmbios tem permitido dinamizar positivamente todo o grupo filarmónico. Em 2006, de 29 de Agosto a 5 de Setembro concretiza a recepção, no âmbito de Intercâmbio assumido, à Sociedade Filarmónica Fraternal “Lira Calhetense”-Ilha do Pico Açores, e retribuiu com grande brilho de 31 Julho a 7 de Agosto 2007, com concertos nas Lajes do Pico, S. Roque e claro está na Calheta de Nesquim. Em 2008 participa no Concurso de Bandas de Vila Franca de Xira, alcançando o 3º lugar na Concurso de Bandas em desfile e 11º na 2ª categoria de Banda em concerto. Participou com assinalável êxito no III Filarmonia ao mais alto Nível, realizado no Grande Auditório de Europarque de Santa Maria da Feira. Este ano esteve presente na inauguração da da nova sede da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, entidade na qual assume a presidência. Também voltou a estar na recepção a Sua Exª. Senhor Presidente da República, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, por ocasião do seu périplo pelo Património.
Ainda em 2008, no âmbito do projecto da TV-SIC “A NOSSA TERRA QUER”, foi distinguido pelo Público daquela estação de televisão, como Vencedor do Distrito de Coimbra, pelo projecto, inovador de renovação e apetrechamento da Escola de Música, que se encontra em desenvolvimento.
Com afincado entusiasmo, aplicado no trabalho semanal, em aperfeiçoamento e preparação do repertório especialmente dedicado à época de actividades de 2008/2009, este tem como nota dominante ser multifacetado, percorrendo os temas clássicos, passando pelos temas populares portugueses, fazendo incursões na boa música ligeira nacional e internacional, e como não podia deixar de ser, inclui as sempre desejadas marchas que dão vida e colorido diferente ás festas que abrilhantarem.
Regência de Adriano António S. G. Almeida.

16 abril 2010

Antologia do Flamenco - Ballet Flamenco de Madrid

A produtora responsável pela digressão do Ballet Flamenco de Madrid comunicou que, afinal, a digressão portuguesa do Ballet Flamenco de Madrid vai ser realizada. Os bilhetes encontram-se novamente à venda.

15 abril 2010

Cancelamento de espectáculo

A produtora responsável pela digressão do Ballet Flamenco de Madrid acaba de informar que a mesma foi cancelada. As pessoas que já tinham adquirido bilhete para o espectáculo a realizar em Castelo Branco poderão ser reembolsadas a partir de dia 21 de Abril, no horário da bilheteira do Cine-Teatro Avenida.

11 abril 2010

Esculpir o Instante


PROVAS DE CONTACTO
a partir de uma ideia de William Klein
Os maiores fotógrafos de todos os tempos revelam os segredos das suas imagens
Uma colecção de filmes para descobrir a busca artística dos maiores fotógrafos contemporâneos a partir de uma perspectiva original. Através de uma sucessão de imagens comentadas pelos seus próprios autores, o espectador entra no universo secreto do trabalho de criação, no coração do processo de elaboração da obra fotográfica.

Esculpir o Instante é um Ponto de Encontro de pessoas que se interessam por FOTOGRAFIA. A partir dos DVDs Provas de Contacto (Cartier-Bresson, Klein, Doisneau, Newton, Nan Goldin, Nabuyoshi Araki, Jeff Wall, John Baldessari, Hiroshi Sugimoto, entre outros), a conversa será responsabilidade de todos. Esculpir o Instante é um novo projecto Cultura Vibra Castelo Branco, com entrada gratuita, mas comprometida com a participação activa.
Esta actividade conta com o apoio da MIDAS FILMES.

A Vida é um Milagre, de Emir Kusturica


Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
Terça-feira, 13 de Abril, 21h30
Bilhete: 3 €
Sinopse:

Bósnia, 1992.
Luka, um engenheiro sérvio de Belgrado, vai com a mulher, Jadranka, cantora de ópera, e o filho, Milos, para uma aldeia no meio do nada, para ajudar a construir uma linha de caminhos-de-ferro que transformará a região num local de turismo.
Cego pelo seu optimismo natural, não presta atenção aos rumores sobre a guerra que se avizinha, cada vez mais persistentes.
Mas quando eclode o conflito, a sua vida desmorona-se. Jadranka desaparece com um músico, Milos é chamado para combate.
Sempre optimista, Luka espera o regresso da mulher e do filho, mas Jadranka não volta e Milos é feito prisioneiro. Os sérvios confiam então a guarda de Sabaha, uma refém muçulmana, a Luka, que deverá servir de moeda de troca para recuperar Milos.
Mas Luka rapidamente se apaixona por Sabaha.

Oficinas Cultura Vibra - "Eu Vi...!"


_ Domingos, 11 e 18 de Abril, 11h00
Cine-Teatro Avenida
N.º de Participantes: 25
Duração: 90 min.


O Cultura Vibra Castelo Branco continua a oferecer na sua programação, oficinas dirigidas a público jovem, ao domingo.
Em cada um dos meses, teremos uma oficina diferente, sempre orientada por Maria Belo Costa. Os interessados deverão escolher um dos dois domingos, nos quais promovemos cada uma das oficinas. As inscrições deverão ser feitas pelo endereço culturavibra@gmail.com ou pelo telefone 272 349 562
O custo de cada Oficina é de 2 Euro.

Objectivos pedagógicos e artísticos: Reconhecer o corpo como veículo de expressão e as características do movimento individual. Desenvolver a imaginação e a criatividade.
Desenvolver o gosto e a capacidade de trabalhar em grupo. Estimular a resposta criativa. Utilizar áreas de saber distintas como estímulo ao movimento, promovendo o cruzamento entre disciplinas. Explorar qualidades de movimento distintas. Desenvolver a capacidade de improvisação e decisão. Desenvolver a capacidade de reproduzir e memorizar movimento. Promover a capacidade de observação utilizando os sentidos e a reflexão.

“Eu vi…!”
Público Alvo: A partir dos 6 anos

Vamos pôr-nos alerta. Pomos os sentidos e a nossa atenção a funcionar para nos concentrarmos em pequenos movimentos e elementos da Natureza. Para isso, vamos usar imagens, sons, cheiros, sabores e o nosso tacto em alguns objectos. Vamos ainda inspirar-nos em Haikus, uma forma de poesia breve, depurada e simples que capta o instantâneo e regista pequenos eventos
do mundo natural, através dos sentidos. Nesta oficina, os movimentos e as danças que se criarem vão ter por base tudo o que observarmos e as sensações que tivermos.