24 fevereiro 2010

Jorge Serafim - Contador de Histórias

As histórias são como as orelhas temos que andar com elas todos os dias na cabeça”. A frase de Jorge Serafim ilustra bem o que significam os contos para este alentejano de Beja. Há cerca de 12 anos que a sua vida é dedicada ao conto de tradição oral, que vai aprendendo com outros contadores e nos inúmeros encontros em que participou, em Portugal, na Argentina, Canadá e Espanha. Almeja tornar-se um contador a tempo inteiro, dedicar-se inteiramente àquilo de que mais gosta: contar histórias.

Na próxima sexta-feira, dia 26, às 21h30, no Cine-Teatro Avenida. Bilhetes a 5 euro, com descontos de 20% para menores de 25, maiores de 65 e estudantes. Espectáculo para maiores de 16 anos.

22 fevereiro 2010

Náufragos - reportagem da Localvisão


Reportagem feita no dia 20 de Fevereiro, quando da inauguração da exposição NÁUFRAGOS - Ensaios sobre o fracasso. A mesma estará patente na Sala da Nora do Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, até dia 21 de Março. A entrada é gratuita e o horário da galeria é o seguinte: de terça-feira a domingo, das 14h às 19h.

20 fevereiro 2010

Náufragos na Sala da Nora do Cine-Teatro Avenida

Em Vila Nova de Milfontes, uma povoação costeira do sudoeste Alentejano –em Portugal– existe um barco varado numa das suas calas mais próximas, a praia de Nossa Senhora.
Trata-se de um cargueiro de origem holandesa, talvez um rebocador, que ali terminou os seus dias há mais de uma dezena de anos, encalhado sobre a areia da praia deste recôndito alcantil.
O barco, o seu imponente aspecto oxidado, o contraste do trambolho com a harmonia da costa vicentina e a paisagem alentejana, constituem um ícone de reflexão para os autores deste projecto: um ponto de partida.
O cadáver do barco, a sua localização e os novos significados que sugerem as suas actuais circunstâncias, permitiram ao grupo de autores de Náufragos uma aproximação ao conceito da identidade e do fracasso como experiência vital.

A inauguração é hoje, sábado, dia 20 de Fevereiro, às 16h. A mostra estará patente até dia 21 de Março. A entrada é gratuita e a Sala da Nora do Cine-Teatro Avenida encontra-se aberta ao público de terça-feira a domingo, das 14h às 19h. Podem ser agendadas visitas de grupos, na parte da manhã (das 10h às 13h), através do telefone 272 349 560 ou e-mail culturavibra@gmail.com

19 fevereiro 2010

Ricardo Vilão hoje em Alcains, às 21h30

Centro Cultural de Alcains, com bilhetes a 5 euro

18 fevereiro 2010

Hoje, Orquestra de Câmara Portuguesa

Às 21h30, no Cine-Teatro Avenida, num programa com obras de R. Schumann.

11 fevereiro 2010

Curso de Financiamento de Projectos Culturais

Curso de Financiamento de Projectos Culturais
Por RUI MATOSO
Dias 20 e 27 de Fevereiro
das 10h às 12h30 e das 14h00 às 18h30
Custo: €25
Inscrições até 17 de Fevereiro


O financiamento de projectos culturais é uma das componentes essenciais a uma boa execução dos mesmos, pois, sem uma efectiva existência de recursos financeiros torna-se impossível fazer cumprir adequadamente as actividades programadas. Um dos princípios fundamentais da captação de recursos é a sua diversidade de fontes, de entre das quais salientamos as receitas próprias, os financiamentos públicos directos (apoios e subsídios) e indirectos (mecenato) ou o financiamento privado.
Como todos sabemos o financiamento público é insuficiente para a realização dos diversos projectos culturais dinamizados por diversas entidades culturais em múltiplas escalas: internacional, nacional ou local. Assim, a oportunidade actual para a realização desta acção de formação prende-se coma necessidade de encontrar formas estratégicas de financiamento complementares e diversas.
O que propomos com esta acção de formação é uma abordagem teórico prática à angariação de financiamento privado através de duas ferramentas de comunicação distintas: o Patrocínio e o Mecenato. De facto, só é possível concretizar uma proposta de patrocínio/mecenato se previamente existir a capacidade de analisar as necessidades e objectivos de marketing cultural das empresas e das marcas. Para tal é preciso abandonar as concepções caritativas com que se encara o patrocínio/mecenato, e compreender que as empresas privadas não têm a obrigação
de “dar dinheiro”, mas que podem ser parceiras no desenvolvimento cultural com responsabilidade social, financiando projectos que por sua vez possam ser também eles úteis aos objectivos comerciais empresariais.

Público-Alvo: Entidades culturais públicas, organizações culturais privadas: associações, cooperativas, fundações, etc. Estudantes e todas as pessoas interessadas em obter informação sobre Financiamento de Projectos Culturais através de Patrocínio e Mecenato.

Para receber informação mais detalhada e boletim de inscrição, enviar e-mail para culturavibra@gmail.com
A acção só se realizará com um mínimo de 10 e máximo de 20 participantes. Só são consideradas como válidas as inscrições com pagamentos efectuados até dia 17 de Fevereiro.

É Só Rir!

É Só Rir!...
Dir. Octávio de Matos
Sábado, 13 de Fevereiro, 21h30
Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
Bilhetes: 1ª Plateia - €20,00; 2ª Plateia - €17,00; Balcão - €15,00


Uma hilariante Produção no género de Teatro de Revista à Portuguesa, não montada a partir de textos originais, mas sim numa muito bem sucedida compilação de êxitos em quadros humorísticos de Revista à Portuguesa, que fizeram grande sucesso nos palcos dos Teatros do Parque Mayer de Lisboa nas décadas de 80 e 90, uns já então interpretados pelos principais elementos do elenco actual, outros por não menos prestigiados actores e actrizes que davam vida às grandes Revistas daquele espaço de Cultura.
Na escolha de textos para o formato “É SÓ RIR!...”, a Produção e a Direcção Artística omitiram intencionalmente todas as rábulas que tivessem como cariz principal a crítica política e social, privilegiando sim as de piadas potencialmente associadas à vivência do dia-a-dia de elementos de classes sociais diversificadas, próximas da realidade genuína da População Portuguesa.
A separar as rábulas de humor preponderantes desta Produção (e daí a justificação de seu título “É SÓ RIR!...”), foram introduzidos os temas musicais com interpretações a cargo de Liliana Silva e Rosete Caixinha, sendo suas presenças enriquecidas com a participação de elegantes bailarinas. A fechar a Produção, um importante quadro de tributo às principais Figuras já desaparecidas deste tão importante e apreciado Género Artístico em Portugal, em que são visualmente recordados por fotografia os nomes dos que maiores aplausos arrancavam ao público dos Teatros do Parque Mayer de Lisboa.
Como solução para a sempre vital presença em palco de belos efeitos cenográficos, que em tournée poderiam ficar penalizados pelas diferentes características e dimensões dos palcos, a Produtora C2E (responsável por este modelo de Espectáculo) optou pelo recurso às novas tecnologias, através da montagem de grande ecrã e projector de elevada potência, conseguindo assim uma constante mudança de efeitos cénicos em fundo de palco, com imagens sempre adequadas ao que esteja a ser interpretado pelo elenco de Actores e/ou Fadistas.
Também no guarda-roupa existiu especial cuidado na escolha e adaptação a cada quadro, com recurso a vasto conjunto de diferentes fatos, seleccionados no conceituado atelier da especialidade - MARIA GONZAGA.
E porque os últimos aqui são efectivamente os primeiros em termos de importância nos êxitos que esta Revista tem vindo a conquistar em cada palco, resta-nos destacar o elenco de actores que participam na Produção “É SÓ RIR!…”, que garante ao público presente 2h30 de muitas gargalhadas e de um Espectáculo a não esquecer. E os 5 elementos vitais deste sucesso de Produção são: Rosete Caixinha, Paulo Oliveira, Isabel Damatta, a actriz convidada NATALINA JOSÉ e por último, como Director Artístico Encenador e Actor Principal, o tão popular actor OCTÁVIO MATOS.

08 fevereiro 2010

Pare, Escute, Olhe é já esta terça-feira, às 21h30

O interior de Portugal, concretamente e região de Trás‐os‐Montes, voltou a captar a sensibilidade do realizador Jorge Pelicano. Tendo a linha do Tua como fio condutor, entre Bragança e Foz Tua, “Pare, Escute, Olhe” comporta duas realidades: troço desactivado o e o troço activo. No primeiro, o comboio já não circula, os autocarros que vieram substituir os comboios há muito que desapareceram, aldeias sem um único transporte público, isoladas.
No troço activo, o anúncio da construção de uma barragem no Foz Tua, encaixada num património natural e ambiental único, ameaça o que resta da centenária linha. O documentário começa com recuo temporal para ajudar a perceber as causas do despovoamento e as medidas tomadas em torno da questão da via‐férrea do Tua: as promessas políticas, o encerramento da Linha do Tua entre Bragança e Mirandela (1991), o ‘roubo’ das automotoras pela calada da noite (1992), o fim do serviço público dos transportes alternativos. Quinze anos depois, em 2007, no troço desactivo as aldeias estão isoladas e despovoadas. Durante os dois anos de filmagens (2007 a 2009), no troço activo, sucessivos acidentes, o anúncio da barragem, a incúria dos responsáveis na manutenção da linha, marcaram os acontecimentos.
“Pare, Escute, Olhe”, é um documentário interventivo, assume o ângulo do povo para traçar um retrato profundo de Trás‐os‐Montes. Por isso a estória, não tem propriamente um personagem principal, mas vários: utilizadores assíduos do comboio que necessitam do transporte para ir ao médico ou simplesmente comprar um litro de leite, um activista defensor da linha, um escritor transmontano que nos conduz às entranhas do vale do Tua, um ex‐ferroviário que vive numa estação activa, uma autêntico sabedor das notícias da região.
A acção desenrola‐se em Trás‐os‐Montes, Lisboa (centro de decisões do poder central) e Suíça, um bom exemplo de rentabilização e aproveitamento das vias‐férreas para o turismo e serviço às populações. O som ambiente capturado por Filipe Tavares e Joaquim Pinto, dois reconhecidos profissionais da área, transportam‐nos para cada plano, como se estivesse‐mos naquele lugar, naquele momento.
O documentário conta com uma banda sonora original da autoria de Manuel Faria, Frankie Chavez e Francisco Faria.
“Pare, Escute, Olhe”, tal como o próprio título indica, é um convite à reflexão, parar sobre aquela realidade, escutar as pessoas e as suas reivindicações, olhar para as consequências.
(texto retirado do press release)

Conversa de Palco - 3ª fª, às 18h

Convidámos Samuel Infante, da Quercus, para conversar a partir de algumas questões levantadas pelo filme Pare, Escute, Olhe, de Jorge Pelicano.
Entrada Gratuita. A Conversa demora cerca de 1h15.

07 fevereiro 2010

Fotos do concerto pelo Vozes da Rádio



Alteração na AGENDA

A Conversa de Palco prevista para o dia 23 de Fevereiro, com Alexandra Lucas Coelho e a projecção do filme Kandahar, no mesmo dia foram adiadas para o dia 16 de Março, no mesmo horário.

05 fevereiro 2010

Vozes da Rádio, amanhã!

No Cine-Teatro Avenida, às 21h30. Bilhetes a 5 euro, com descontos para estudantes, menores de 25 e maiores de 65.

03 fevereiro 2010

Esta quinta-feira, Ne Change Rien no Cine-Teatro Avenida

Às 21h30, com a presença do realizador, Pedro Costa e de Pedro Borges, da MIDAS. Mais cedo, pelas 18h, Conversa de Palco a propósito do livro CEM MIL CIGARROS, com Pedro Costa, Carla Oliveira, da editora Orfeu Negro e António Guerreiro, co-autor. A entrada na Conversa de Palco é gratuita e vamos ter disponíveis para compra livros e DVDs. À noite, o bilhete para o filme Ne Change Rien custará 3 euro.

02 fevereiro 2010

O Sangue

Hoje, O Sangue, de Pedro Costa

21h30, no Cine-Teatro Avenida - Bilhetes a 3 euro